Como se define homossexualidade?
Qual é a frequência da homossexualidade?
A homossexualidade tem vindo a aumentar?
Qual é a causa da homossexualidade ?
Qual é influência dos factores genéticos na orientação sexual ?
Qual é o papel do ambiente na orientação sexual ?
Qual é a influência das experiências sexuais iniciais na orientação sexual ?
Quais as razões para as atitudes negativas em relação à preferência homossexual ?
O que é a bissexualidade ?
Porque é que o interesse pela bissexualidade tem vindo a aumentar ?
Qual é o actual ponto da situação relativa à Sida e a comunidade “gay” ?
Qual é a frequência da homossexualidade?
A homossexualidade tem vindo a aumentar?
Qual é a causa da homossexualidade ?
Qual é influência dos factores genéticos na orientação sexual ?
Qual é o papel do ambiente na orientação sexual ?
Qual é a influência das experiências sexuais iniciais na orientação sexual ?
Quais as razões para as atitudes negativas em relação à preferência homossexual ?
O que é a bissexualidade ?
Porque é que o interesse pela bissexualidade tem vindo a aumentar ?
Qual é o actual ponto da situação relativa à Sida e a comunidade “gay” ?
Como se define homossexualidade ?Homossexualidade é a preferência erótica por pessoas do mesmo sexo quando está presente a possibilidade de escolha, tanto nos pensamentos e emoções como nos comportamentos sexuais.
Para se ser “homossexual” é necessário que essa orientação seja estável e duradoura. Além dos comportamentos objectivos, inclui índices fisiológicos e cognitivos (pois é possível que haja indivíduos que se envolvam em actividades sexuais não preferidas através de fantasias sexuais preferidas).
Kinsey e os seus colegas preferiram avaliar a ocorrência de actos homossexuais do que avaliar as pessoas, propondo uma escala que revela que os indivíduos se colocam entre a exclusividade homo e hetero com todas as variações entre elas. Teve a vantagem de revelar que se pode não ser ou hetero ou homo exclusivos mas teve o defeito de desvalorizar a questão da identidade sexual.
Baseada nas reacções psicológicas e na experiência objectiva, os indivíduos são avaliados para cada fase etária.
1. Exclusivamente heterossexual, sem homossexualidade
2. Predominantemente heterossexual, só ocasionalmente homossexual
3. Predominantemente heterossexual, mas mais do que ocasionalmente homossexual
4. Igualmente homossexual e heterossexual
5. Predominantemente homossexual, mas mais do que ocasionalmente heterossexual
6. Predominantemente homossexual, mas ocasionalmente heterossexual
7. Exclusivamente homossexual
Para se ser “homossexual” é necessário que essa orientação seja estável e duradoura. Além dos comportamentos objectivos, inclui índices fisiológicos e cognitivos (pois é possível que haja indivíduos que se envolvam em actividades sexuais não preferidas através de fantasias sexuais preferidas).
Kinsey e os seus colegas preferiram avaliar a ocorrência de actos homossexuais do que avaliar as pessoas, propondo uma escala que revela que os indivíduos se colocam entre a exclusividade homo e hetero com todas as variações entre elas. Teve a vantagem de revelar que se pode não ser ou hetero ou homo exclusivos mas teve o defeito de desvalorizar a questão da identidade sexual.
Baseada nas reacções psicológicas e na experiência objectiva, os indivíduos são avaliados para cada fase etária.
1. Exclusivamente heterossexual, sem homossexualidade
2. Predominantemente heterossexual, só ocasionalmente homossexual
3. Predominantemente heterossexual, mas mais do que ocasionalmente homossexual
4. Igualmente homossexual e heterossexual
5. Predominantemente homossexual, mas mais do que ocasionalmente heterossexual
6. Predominantemente homossexual, mas ocasionalmente heterossexual
7. Exclusivamente homossexual
Qual é a frequência da homossexualidade ? Os primeiros dados fiáveis sobre a prevalência vêm-nos dos trabalhos de Kinsey (1948) indicando que quase 4% dos homens são homossexuais exclusivos o mesmo acontecendo com quase 2% das mulheres, para a duração da vida.
Algumas revisões e críticas destes dados, feitas posteriormente, indicam prevalências menores (2-2,5% nos homens, 1% nas mulheres). Prevalências muito superiores são adiantadas por alguns movimentos “gay”, mas sem estudos credíveis que as justifiquem.
No entanto, segundo Kinsey, se incluirmos os indivíduos que tiveram pelo menos uma experiência homossexual nas suas vidas, os números aumentam muito (20 a 37% dos homens, 6 a 28% das mulheres). Provavelmente será sempre difícil apurarmos os números reais sobre a prevalência da homossexualidade na nossa sociedade, por razões óbvias.
Algumas revisões e críticas destes dados, feitas posteriormente, indicam prevalências menores (2-2,5% nos homens, 1% nas mulheres). Prevalências muito superiores são adiantadas por alguns movimentos “gay”, mas sem estudos credíveis que as justifiquem.
No entanto, segundo Kinsey, se incluirmos os indivíduos que tiveram pelo menos uma experiência homossexual nas suas vidas, os números aumentam muito (20 a 37% dos homens, 6 a 28% das mulheres). Provavelmente será sempre difícil apurarmos os números reais sobre a prevalência da homossexualidade na nossa sociedade, por razões óbvias.
A homossexualidade tem vindo a aumentar ?
Estudos vêm desmentir uma ideia muito difundida entre o público: a prevalência da homossexualidade não tem vindo a aumentar nem a diminuir. O que aconteceu nas últimas décadas, em especial no Ocidente foi o desenvolvimento de uma atitude social mais tolerante e culturalmente mais aberta, facilitando o fortalecimento e a visibilidade dos movimentos “gay”, e possibilitando que haja cada vez mais homossexuais que individualmente se assumem como tal.
Estudos vêm desmentir uma ideia muito difundida entre o público: a prevalência da homossexualidade não tem vindo a aumentar nem a diminuir. O que aconteceu nas últimas décadas, em especial no Ocidente foi o desenvolvimento de uma atitude social mais tolerante e culturalmente mais aberta, facilitando o fortalecimento e a visibilidade dos movimentos “gay”, e possibilitando que haja cada vez mais homossexuais que individualmente se assumem como tal.
Qual é a causa da homossexualidade ?Não sabemos qual é a causa da homossexualidade, como não sabemos qual é a causa da heterossexualidade ou da bissexualidade. Há quem acredite que a sua causalidade será eventualmente encontrada através de pesquisa biológica, em laboratório.
Acreditar numa explicação biológica para a orientação sexual não significa que ela seja geneticamente determinada. Toda a nossa vida mental envolve processos biológicos, e portanto, a nossa orientação sexual, os nossos gostos pela música ou as memórias das nossas últimas férias, estão gravadas num qualquer substrato bio-químico cerebral. Assim, tanto os factores genéticos como os do ambiente nos influenciam, através das suas acções nas estruturas cerebrais específicas.
Acreditar numa explicação biológica para a orientação sexual não significa que ela seja geneticamente determinada. Toda a nossa vida mental envolve processos biológicos, e portanto, a nossa orientação sexual, os nossos gostos pela música ou as memórias das nossas últimas férias, estão gravadas num qualquer substrato bio-químico cerebral. Assim, tanto os factores genéticos como os do ambiente nos influenciam, através das suas acções nas estruturas cerebrais específicas.
Qual é influência dos factores genéticos na orientação sexual ? Não conhecemos ainda os factores que determinam a orientação hetero, homo ou bissexual. Há no entanto, indicações que a orientação sexual, especialmente nas mulheres é influenciada por acontecimentos que ocorrem durante o período inicial do desenvolvimento fetal quando, sob a acção das hormonas esteróides sexuais, o cérebro se diferencia sexualmente.
Estudos de familiares de gémeos, que no entanto, necessitam de ser replicados, mostram que os genes desempenham um papel importante num sub-grupo de homens homossexuais mas não sabemos se esses genes operam através da alteração do nível de esteróides sexuais ou ainda por outros meios;
Estudos de familiares de gémeos, que no entanto, necessitam de ser replicados, mostram que os genes desempenham um papel importante num sub-grupo de homens homossexuais mas não sabemos se esses genes operam através da alteração do nível de esteróides sexuais ou ainda por outros meios;
Qual é o papel do ambiente na orientação sexual ?
Os factores do ambiente também desempenham um papel, desde o grau de stress da mãe (ou outras influências ambientais) durante a gravidez, às interacções com os pais e irmãos na infância ou as interacções sociais e sexuais na adolescência e idade adulta. No entanto, tudo indica que os factores do ambiente que intervêm precocemente são mais importantes do que os que intervêm mais tarde; Novos avanços são esperados nesta área se e quando se conseguir a identificação dos genes que influenciam a orientação sexual e pela descoberta dos mecanismos pelos quais eles exercem os seus efeitos. Logo que estes sejam conhecidos, será muito mais fácil estudar a forma como os factores do ambiente podem interagir com esses mecanismos e influenciar os resultados finais.
Os factores do ambiente também desempenham um papel, desde o grau de stress da mãe (ou outras influências ambientais) durante a gravidez, às interacções com os pais e irmãos na infância ou as interacções sociais e sexuais na adolescência e idade adulta. No entanto, tudo indica que os factores do ambiente que intervêm precocemente são mais importantes do que os que intervêm mais tarde; Novos avanços são esperados nesta área se e quando se conseguir a identificação dos genes que influenciam a orientação sexual e pela descoberta dos mecanismos pelos quais eles exercem os seus efeitos. Logo que estes sejam conhecidos, será muito mais fácil estudar a forma como os factores do ambiente podem interagir com esses mecanismos e influenciar os resultados finais.
Qual é a influência das experiências sexuais iniciais na orientação sexual ?
Estudos verificaram o papel importante desempenhado pela excitação sexual e pela masturbação na modelagem do comportamento sexual. A ejaculação ou o orgasmo vão reforçar os estímulos eróticos (homo ou hetero) que acompanham a masturbação. Assim, a preferência por parceiros do mesmo sexo pode ser determinada pela natureza das experiências sexuais iniciais e daí surge também a importância que se tem dado à sedução precoce por parceiros sexuais mais velhos. Se for considerada positiva, essa experiência pode ser usada como fantasia a fim de provocar excitação sexual ou acompanhar a masturbação, o que pode conduzir ao reforço do processo de condicionamento.
A homossexualidade no adulto torna-se mais provável se existirem factores predisponentes na infância e na adolescência, como por exemplo os traumas psicossexuais ou comportamentos de identificação errada do papel sexual (feminilidade/masculinidade). Esta probabilidade é tanto maior quanto o relacionamento heterossexual posterior for mais inadequado, negativo ou aversivo (por exemplo por défice de aptidões heterossexuais, por ser vítima de rejeição ou violação) podendo levar gradualmente a experiências homossexuais consideradas mais fáceis ou mais agradáveis.
Estudos verificaram o papel importante desempenhado pela excitação sexual e pela masturbação na modelagem do comportamento sexual. A ejaculação ou o orgasmo vão reforçar os estímulos eróticos (homo ou hetero) que acompanham a masturbação. Assim, a preferência por parceiros do mesmo sexo pode ser determinada pela natureza das experiências sexuais iniciais e daí surge também a importância que se tem dado à sedução precoce por parceiros sexuais mais velhos. Se for considerada positiva, essa experiência pode ser usada como fantasia a fim de provocar excitação sexual ou acompanhar a masturbação, o que pode conduzir ao reforço do processo de condicionamento.
A homossexualidade no adulto torna-se mais provável se existirem factores predisponentes na infância e na adolescência, como por exemplo os traumas psicossexuais ou comportamentos de identificação errada do papel sexual (feminilidade/masculinidade). Esta probabilidade é tanto maior quanto o relacionamento heterossexual posterior for mais inadequado, negativo ou aversivo (por exemplo por défice de aptidões heterossexuais, por ser vítima de rejeição ou violação) podendo levar gradualmente a experiências homossexuais consideradas mais fáceis ou mais agradáveis.
Quais as razões para as atitudes negativas em relação à preferência homossexual ?
ALGUMAS EXPLICAÇÕES PARA AS ATITUDES SOCIAIS NEGATIVAS REF. /HOMOSSEXUALIDADE (a partir de Brancroft, 1989)
1. Hostilidade a grupos minoritários (“Bode Expiatório”)
2. Defesa em relação ao próprio potencial homossexual
3. Oposição a um comportamento “não natural”
4. Oposição a sexo “não reprodutivo”
5. Ameaça às normas sociais estabelecidas (necessidade de manter a distinção entre os papeis masculinos e femininos)
6. Associação entre sexualidade “anormal” e comportamento anti-social (heresia, grupos políticos radicais)
7. A posição da mulher na sociedade (maior incidência de homossexuais no patriarcado)
8. A atitude da Igreja(pecado)
9. A atitude da classe médica
ALGUMAS EXPLICAÇÕES PARA AS ATITUDES SOCIAIS NEGATIVAS REF. /HOMOSSEXUALIDADE (a partir de Brancroft, 1989)
1. Hostilidade a grupos minoritários (“Bode Expiatório”)
2. Defesa em relação ao próprio potencial homossexual
3. Oposição a um comportamento “não natural”
4. Oposição a sexo “não reprodutivo”
5. Ameaça às normas sociais estabelecidas (necessidade de manter a distinção entre os papeis masculinos e femininos)
6. Associação entre sexualidade “anormal” e comportamento anti-social (heresia, grupos políticos radicais)
7. A posição da mulher na sociedade (maior incidência de homossexuais no patriarcado)
8. A atitude da Igreja(pecado)
9. A atitude da classe médica
O que é a bissexualidade ? A bissexualidade é melhor definida como a preferência romântica e sexual por ambos os sexos. Uma questão importante é saber se a preferência sexual, uma vez estabelecida se mantém fixa. Estudos recentes tendem mostrar que não se trata de um traço fixo, e os estudos de Kinsey, mostravam que muitos homens passam por uma fase transitória de homossexualidade na adolescência.
Contrariamente à homossexualidade e às parafilias, onde os homens são mais numerosos, as mulheres mostram ter uma maior facilidade para sentirem prazer em relações com ambos os sexos. Uma possível explicação pode residir na menor orientação genital da sexualidade feminina, o que pode facilitar a aprendizagem de respostas sexuais a estímulos de ambos os sexos.
Contrariamente à homossexualidade e às parafilias, onde os homens são mais numerosos, as mulheres mostram ter uma maior facilidade para sentirem prazer em relações com ambos os sexos. Uma possível explicação pode residir na menor orientação genital da sexualidade feminina, o que pode facilitar a aprendizagem de respostas sexuais a estímulos de ambos os sexos.
Porque é que o interesse pela bissexualidade tem vindo a aumentar ?
Existem duas razões que levam ao interesse crescente pela bissexualidade:
- A bissexualidade parece ser bastante mais frequente do que a homossexualiade ;
- A epidemia da Sida veio mostrar a importância do comportamento bissexual masculino na sua transmissão, em particular para as suas parceiras heterossexuais.
Existem duas razões que levam ao interesse crescente pela bissexualidade:
- A bissexualidade parece ser bastante mais frequente do que a homossexualiade ;
- A epidemia da Sida veio mostrar a importância do comportamento bissexual masculino na sua transmissão, em particular para as suas parceiras heterossexuais.
Qual é o ponto da situação relativa à Sida e a comunidade “gay” ?
Durante os primeiros anos desta epidemia fatal o vírus era principalmente transmitido no Ocidente durante a actividade homossexual masculina.
Gradualmente outros comportamentos de risco (por exemplo: partilha de seringas, transfusões sanguíneas, coito heterossexual) vieram juntar outros grupos aos homossexuais masculinos. Numa primeira fase, a Sida matou milhares, provocando inúmeros casos de sofrimento por luto e perda de companheiros e amigos. Simultaneamente, reforçou sentimentos de hostilidade anti – “gay” na comunidade heterossexual, levando alguns países, como por exemplo Cuba, ao isolamento compulsivo dos doentes em “sidómetros” semelhantes às antigas leprosarias.
No entanto, foi este o grupo que no Ocidente se mostrou mais responsável e melhor se organizou em termos educacionais e de aconselhamento para as vítimas, conseguindo mudar muitos dos seus comportamentos sexuais de risco. Foi assim que gradualmente a contaminação pelo vírus tem vindo a decrescer significativamente neste grupo, em contraste com o aumento noutros grupos (por exemplo toxicodependentes) mais irresponsáveis. No entanto, noticias mais recentes oriundas da própria comunidade homossexual, referem um novo aumento de propagação da Sida, talvez por se ter instalado nalguns sectores “gay” uma falsa ilusão de segurança.
Durante os primeiros anos desta epidemia fatal o vírus era principalmente transmitido no Ocidente durante a actividade homossexual masculina.
Gradualmente outros comportamentos de risco (por exemplo: partilha de seringas, transfusões sanguíneas, coito heterossexual) vieram juntar outros grupos aos homossexuais masculinos. Numa primeira fase, a Sida matou milhares, provocando inúmeros casos de sofrimento por luto e perda de companheiros e amigos. Simultaneamente, reforçou sentimentos de hostilidade anti – “gay” na comunidade heterossexual, levando alguns países, como por exemplo Cuba, ao isolamento compulsivo dos doentes em “sidómetros” semelhantes às antigas leprosarias.
No entanto, foi este o grupo que no Ocidente se mostrou mais responsável e melhor se organizou em termos educacionais e de aconselhamento para as vítimas, conseguindo mudar muitos dos seus comportamentos sexuais de risco. Foi assim que gradualmente a contaminação pelo vírus tem vindo a decrescer significativamente neste grupo, em contraste com o aumento noutros grupos (por exemplo toxicodependentes) mais irresponsáveis. No entanto, noticias mais recentes oriundas da própria comunidade homossexual, referem um novo aumento de propagação da Sida, talvez por se ter instalado nalguns sectores “gay” uma falsa ilusão de segurança.
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